As 15 dicas de como fazer gestão de infraestrutura de TI

Fazer a gestão de infraestrutura de TI serve para assegurar o funcionamento dos sistemas de uma empresa. Essa gestão envolve o controle de servidores, redes, armazenamento, segurança, equipamentos e softwares.
Entre os principais benefícios estão a redução de falhas operacionais, maior disponibilidade de serviços, prevenção de riscos cibernéticos e otimização de recursos.
Além disso, uma boa gestão permite escalabilidade conforme o crescimento da empresa e facilita a tomada de decisões baseada em dados.
Pontos que devem ser observados incluem o monitoramento constante do desempenho dos ativos, planos de contingência, atualização de equipamentos e sistemas, e a definição de políticas de segurança da informação.
Investir em ferramentas de automação e boas práticas de ITIL também melhora a performance e reduz custos. Inclusive, uma infraestrutura bem gerida é a base para operações estáveis, seguras e preparadas para o futuro digital.
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1. Realize inventário completo dos ativos de TI
A base de uma boa gestão de infraestrutura de TI começa com o inventário completo de todos os ativos da empresa. Portanto, inclui servidores, computadores, notebooks, impressoras, roteadores, switches, softwares, licenças e demais dispositivos.
Ter um registro atualizado permite identificar rapidamente falhas, planejar substituições e manter o controle sobre o ciclo de vida dos equipamentos. Além disso, facilita auditorias, evita desperdícios e contribui para decisões mais estratégicas sobre investimentos em tecnologia.
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2. Monitore continuamente servidores e redes
O monitoramento contínuo de servidores e redes é importante para assegurar disponibilidade, desempenho e segurança. Acompanhar métricas como uso de CPU, memória, tráfego de rede, tempo de resposta e taxas de erro permite identificar problemas antes que afetem os usuários.
Essa prática também serve para detectar comportamentos anômalos, como acessos indevidos ou picos de consumo, que indicam falhas ou ameaças cibernéticas. Com alertas em tempo real, a equipe técnica consegue agir evitando interrupções e prejuízos operacionais.
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3. Utilize ferramentas de automação e monitoramento
Ferramentas de automação e monitoramento tornam a gestão de infraestrutura de TI menos sujeita a erros humanos. Softwares como Zabbix, Nagios, PRTG ou Datadog permitem configurar alertas automáticos, gerar relatórios detalhados e visualizar o status da infraestrutura em tempo real.
A automação também é interessante para executar rotinas repetitivas, como atualizações, backups e verificações de segurança. Dessa forma, libera tempo da equipe técnica para focar em tarefas mais estratégicas e reduz o risco de falhas operacionais.
4. Atualize sistemas e softwares regularmente
Manter sistemas operacionais, softwares e firmwares sempre atualizados assegura segurança e desempenho. Atualizações corrigem vulnerabilidades, melhoram funcionalidades e garantem compatibilidade com outras soluções.
A negligência nesse processo pode abrir brechas para ataques cibernéticos ou causar incompatibilidades técnicas. É preciso criar um cronograma de atualizações e testá-las em ambientes controlados antes da aplicação na produção.
5. Estabeleça políticas de segurança da informação
A segurança da informação deve ser tratada como prioridade dentro da gestão de infraestrutura de TI. Dessa forma, envolve estabelecer e aplicar políticas de uso de recursos, controle de acessos, autenticação de usuários, proteção contra ameaças cibernéticas e tratamento de dados sensíveis.
É preciso definir níveis de permissão conforme o perfil do colaborador, utilizar autenticação multifator, manter antivírus e firewalls atualizados, e realizar auditorias regulares.
Também é necessário treinar os colaboradores sobre boas práticas de segurança. Com uma política bem estruturada, a empresa reduz riscos de vazamentos de dados, ataques e interrupções operacionais.
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6. Faça backups periódicos e automatizados
Uma das medidas mais importantes na gestão de infraestrutura de TI é a realização de backups periódicos e automatizados. Esses backups asseguram a integridade dos dados em caso de falhas, ataques cibernéticos ou desastres naturais.
É preciso configurar rotinas de backup que cubram servidores, bancos de dados, sistemas críticos e arquivos da empresa.
Automatizar esse processo reduz a dependência de ações manuais e aumenta a confiabilidade da operação. Além disso, é preciso testar periodicamente a restauração dos dados para que o backup funcione quando for necessário.
7. Crie planos de contingência e recuperação de desastres
Ter um plano de contingência e recuperação de desastres (Disaster Recovery Plan) é indispensável para manter a continuidade dos serviços diante de falhas graves.
O plano deve prever cenários como queda de servidores, ataques de ransomware, interrupções de energia ou falhas de rede, e definir ações para cada situação.
É importante estabelecer um RTO (Recovery Time Objective) e RPO (Recovery Point Objective) para cada sistema, definir responsáveis por cada etapa e manter todos os envolvidos treinados.
8. Controle o acesso de usuários por níveis de permissão
O controle de acesso certifica a segurança e o bom funcionamento da infraestrutura de TI. Cada colaborador deve ter acesso apenas às informações e recursos necessários para exercer sua função.
Deste modo, reduz o risco de ações não autorizadas, vazamentos de dados e alterações indevidas em sistemas críticos. A gestão de acessos deve ser baseada em perfis e contar com registros de auditoria para rastrear atividades.
A implementação de autenticação de dois fatores (2FA) também reforça a segurança e dificulta invasões externas.
9. Implemente soluções de firewall e antivírus
A proteção contra ameaças externas começa com a implementação de firewalls e antivírus. O firewall atua como uma barreira entre a rede interna da empresa e o ambiente externo, bloqueando tentativas de acesso não autorizadas e tráfego malicioso.
m softwares maliciosos, como trojans, worms e ransomwares. É preciso manter essas soluções atualizadas e configuradas corretamente, além de integrá-las com outras ferramentas de segurança, como sistemas de detecção de intrusão (IDS) e monitoramento contínuo.
10. Documente processos e configurações de rede
A documentação da infraestrutura é um componente-chave para assegurar a gestão e a resolução rápida de problemas.
Portanto, inclui mapear a topologia da rede, registrar configurações de IP, VLANs, firewalls, servidores, credenciais de acesso e manuais de procedimentos técnicos.
A documentação atualizada facilita o trabalho da equipe de TI, permite diagnósticos mais rápidos e reduz o impacto de trocas na equipe ou ausência de colaboradores. Além disso, é necessária para auditorias, compliance e para a padronização de processos em ambientes mais complexos.
11. Gerencie contratos de manutenção e licenças
Gerenciar adequadamente os contratos de manutenção e as licenças de software é um ponto importante na gestão de infraestrutura de TI.
Portanto, envolve controlar prazos de renovação, valores, condições contratuais e escopo dos serviços prestados por terceiros.
Também é interessante manter as licenças de softwares e sistemas em conformidade legal, evitando o uso de programas piratas ou vencidos, gerando multas e comprometendo a segurança da empresa.
12. Realize auditorias internas com frequência
Auditorias internas são fundamentais para avaliar se os processos, sistemas e equipamentos da infraestrutura de TI estão funcionando conforme o planejado.
Elas ajudam a identificar falhas, gargalos, riscos de segurança e oportunidades de melhoria. Realizar essas auditorias com frequência permite que a equipe antecipe problemas, corrija desvios de padrão e mantenha a conformidade com políticas internas e exigências externas (como LGPD e ISO 27001).
13. Use virtualização para otimizar recursos
A virtualização é uma prática que permite executar vários sistemas operacionais ou serviços em um único hardware físico, por meio de máquinas virtuais.
Essa abordagem otimiza o uso dos recursos da infraestrutura, reduz custos com equipamentos e energia, e facilita a manutenção e o escalonamento.
Com a virtualização, é possível fazer backup e migração de sistemas com maior agilidade, além de garantir maior disponibilidade e recuperação em caso de falhas. Ferramentas como VMware, Hyper-V ou Proxmox são bastante utilizadas nesse processo.
14. Adote práticas de ITIL ou COBIT
A adoção de frameworks como ITIL (Information Technology Infrastructure Library) ou COBIT (Control Objectives for Information and related Technology) fornece uma base sólida para a gestão da infraestrutura de TI.
O ITIL é voltado à gestão de serviços de TI com foco em processos, atendimento e qualidade, enquanto o COBIT atua mais fortemente na governança e controle.
Utilizar essas boas práticas ajuda a estruturar processos, alinhar a TI ao negócio e trazer mais segurança e conformidade.
15. Garanta escalabilidade da infraestrutura
A escalabilidade é a capacidade da infraestrutura de TI crescer à medida que as demandas do negócio aumentam. Deste modo, inclui expansão de servidores, aumento de largura de banda, crescimento de armazenamento ou contratação de novos serviços em nuvem.
Para a escalabilidade, é preciso planejar o crescimento com antecedência, adotar tecnologias flexíveis como cloud computing, e manter a arquitetura da rede preparada para expansão.
Uma infraestrutura escalável evita gargalos e interrupções, permitindo que a empresa acompanhe o ritmo das transformações digitais.
16. Treine a equipe técnica regularmente
Investir em treinamento contínuo para a equipe técnica é uma das melhores práticas na gestão de infraestrutura de TI. A tecnologia evolui a cada dia, e manter os profissionais atualizados com novas ferramentas, protocolos de segurança e boas práticas operacionais assegura ambiente estável.
Os treinamentos devem abranger desde atualizações de sistemas até simulações de recuperação de desastres, passando por certificações em ferramentas e metodologias utilizadas na empresa.
Equipes bem preparadas respondem com mais efetividade a incidentes, reduzem falhas humanas e aumentam a produtividade.
Implemente controle de mudanças estruturado
O controle de mudanças é uma prática que organiza e autoriza qualquer alteração na infraestrutura de TI — como atualizações de sistemas, substituição de equipamentos ou modificações na rede.
Um processo estruturado inclui a abertura de solicitações, avaliação de riscos, validação com os responsáveis e testes em ambiente de homologação antes da implementação.
Esse controle reduz a ocorrência de erros, evita impactos negativos em serviços críticos e traz maior previsibilidade nas operações. Adotar ferramentas de ITSM (IT Service Management) facilita esse gerenciamento.
Avalie e reduza pontos únicos de falha
Pontos únicos de falha são componentes ou serviços que, se falharem, comprometem toda a operação da infraestrutura de TI. Pode ser um servidor sem backup, um switch central da rede ou até um único funcionário responsável por um processo-chave.
A identificação e eliminação desses pontos são para aumentar a resiliência da infraestrutura. A estratégia inclui adicionar redundâncias, diversificar recursos, treinar mais pessoas para funções e segmentar a rede.
Priorize a redundância de dados e serviços
A redundância é um dos pontos de alta disponibilidade. Ter cópias de dados em locais diferentes, servidores espelhados, conexões de internet alternativas e sistemas de failover automáticos são dicas que asseguram o funcionamento dos serviços mesmo em situações adversas.
A redundância evita perda de dados, interrupção de serviços e prejuízos à operação. Em ambientes corporativos, é preciso manter os dados protegidos e também os serviços funcionando com o mínimo possível de downtime.
Integre ferramentas de gestão em uma única plataforma
Utilizar ferramentas de gestão integradas em uma única plataforma melhora o controle, a visibilidade e a efetividade operacional.
Centralizar soluções de monitoramento, gerenciamento de ativos, controle de chamados, automação de tarefas e relatórios facilita a tomada de decisão e evita retrabalho.
Além disso, a integração de sistemas reduz falhas de comunicação, melhora a análise de dados e economiza tempo da equipe técnica. Plataformas como Zabbix, ServiceNow, ManageEngine ou Microsoft System Center oferecem essa abordagem unificada.
Estabeleça SLAs com fornecedores
Um dos pontos mais importantes na gestão de infraestrutura de TI é a relação com fornecedores externos, principalmente os que prestam suporte, hospedagem em nuvem, telecomunicações e manutenção de equipamentos.
Para assegurar a qualidade do serviço prestado, é preciso estabelecer SLAs (Service Level Agreements) bem definidos. Esses acordos devem especificar prazos de resposta, tempo de resolução, disponibilidade mínima dos serviços, penalidades por descumprimento e canais de atendimento.
SLAs bem estruturados trazem maior controle, previsibilidade e segurança na operação, além de facilitar a cobrança de resultados em caso de falhas ou interrupções.
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Esse modelo reduz custos com aquisição, elimina preocupações com obsolescência e facilita o escalonamento conforme a demanda.
Além disso, a Tec Mobile cuida da logística de entrega e recolhimento dos equipamentos, além do descarte adequado, trazendo sustentabilidade e conformidade com as normas.
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